segunda-feira, 27 de junho de 2011

Who can believe you?

Normal e invariavelmente, aquilo que motiva você a lutar é aquilo em que você acredita.
Mas onde fica nossa capacidade de CRER?
Ao menos dentro de mim, dentro dos pesadelos mais reais, a desistência tem sido mais ativa do que a "vontade".
  E toda impossibilidade é maior.
  E toda fuga deixa uma cicatriz.
  E todo momento nostálgico é um labirinto; de mágoas e revoltas.
E, imposto a necessidade que a sociedade tem de sorrir, todo ódio é ignorado, e minhas lágrimas são sua alimentação.
  E o que existe não é o real.
  O óbvio é a beira da loucura.
E se você deseja a dita verdade; cuidado; porque o imaginário, quando sai do mundo das idéias platônicas, é terrivelmente assustador!
Você não acreditar nas trevas não vai fazer existir apenas luz em seu caminho.
  É como servir à Odin e a Marduk.
  É como a Lua; Mutável.
Eu não entendi muito quando me perguntaram isso, mas agora que já entreguei minha alma esquizofrênica à freneticidade dos fatos, eu lhe pergunto:
 - O que você fará quando tiver as verdades em suas mãos?
Porque eu, aqui estou.
Não as tenho em minhas mãos; não complexas; descobri que ela tem faces.
Se valeu a pena?
Olha, aqui estou.




                                  Para aquele moço que me ajudou quando eu me sacrifiquei pela verdade, Cleiton.

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