domingo, 26 de junho de 2011

Rascunho

Realmente, é bom ver que tem pessoas que querem me ver feliz.
É inútil se eu parar de lutar, e pedir a essas pessoas "que me amam", para lutarem por mim?
Eu sinceramente agradeço a todos esses abraços, só que eles tem me aprisionado, tem me feito dependente.
                          Eu não quero isso.
O que eu queria agora era não estar rodeada de pessoas, sorrisos e abraços, por mais sinceros que fossem.
Eu queria estar só.
Não precisa vocês me olharem preocupados.
Eu queria apenas UM olhar preocupado, e de preferência que esse olhar estivesse próximo, não só com preocupação, mas com um certo carinho...
É um tipo de atenção ímpar a que eu busco.
As pessoas vivem chorando pelos cantos, e eu tenho motivos suficiente para berrar pelas avenidas.
Eu queria poder mudar isso, mas minha incapacidade se aproxima ao ver seu carinho por outra.
E tudo que eu digo não mais se encaixa, na verdade nunca se encaixou. Minhas palavras não tem nexo algum.
Texto sem sentido para ser lido aos gritos tamanha frustração da autora.
Assolo; O querer do não querer; Rascunho; Como um dia perdido na agenda de anotações, a ser lido, ignorado, rasgado e esquecido.
Que apenas serve para alimentar imaginações e angústias do coração temido daquela que tem o sorriso mais bonito e menos sincero.
Aquela que agora, deve estar no baile de máscaras do mundo da aparência...

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