quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Platonicidade é todo dia acordar nesse lugar cheio de gente que não evolui. São Pedro da Aldeia/ Rio de Janeiro, você têm um pôr-do-sol maravilhoso, e SÓ ISSO.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Uma citação quase favorita.

- Que quer dizer “cativar”?
- Significa “criar laços”...
- Criar laços?
- Exatamente – disse a raposa. – Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Será para mim único no mundo. E eu serei pra ti única no mundo...
- Começo a compreender – disse o pequeno príncipe. – Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
- É possível – disse a raposa. – Vê-se tanta coisa na Terra... Por favor... cativa-me!
- Que é preciso fazer? – perguntou o pequeno príncipe.
- É preciso ser paciente – respondeu a raposa. – Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás um pouco mais perto...
No dia seguinte o príncipe voltou.
- Teria sido melhor se voltasse na mesma hora – disse a raposa. – Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz! Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar meu coração... É preciso que haja um ritual.
(...)
Assim o pequeno príncipe cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Adeus. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
- O essencial é invisível aos olhos – repetiu o principezinho para não se esquecer.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... – repetiu ele, para não se esquecer.
- Os homens esqueceram essa verdade – disse ainda a raposa. – Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela tua rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... – repetiu o principezinho, para não esquecer.

O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry



domingo, 7 de agosto de 2011

Sobre meu coração.

Como era para ser sempre: eu; uma poetisa amante.
Como sempre foi: eu; o desastre apaixonado.
E de repente, tudo muda, mas lembro do Renato Russo dizendo que “nada mudou”.
Então se não for uma mudança está simplesmente acontecendo o que era para está acontecendo há algum tempo...
... Amor.
É, amor.
Ando amando, sendo amada, fazendo amor, trocando amor, espalhando amor [...].
E eu não esperava isso, essa coisa de conviver com o amor, não agora, não do nada.
Simplesmente não!
Simplesmente sim? Também.
É isso mesmo; confuso.
Da mesma forma que está sendo confuso eu encontrar palavras que talvez expressasse o amor, não há!
Da mesma forma que está sendo confuso imaginar que tipo de coração sentiria isso como um desabafo de alguém que gritou a vida inteira procurando o que ia contra tudo que queria não acreditar.
É eu tinha medo de confiar que o amor existisse.
E ainda tenho medo...
Por quê? Porque esse não é um artigo sobre você, mas daquilo que penso sobre o que sinto a seu respeito, porém, não posso fingir que nunca li os mais profundos pensamentos de um FIM.
Tenho medo dessa história de FIM sim.
Por destarte, algum dia Augusto dos Anjos confiou plenamente no amor, e sofreu alguma decepção com um alguém que o fez acreditar pra sempre que “o beijo, amigo, é a véspera do escarro”?
Mas não falarei sobre isso.
O ilusório é lindo, e tão real que eu tenho em minhas mãos a maior vontade de lutar pra que não seja só ilusão.
Falta continuidade nesse raciocínio.
Espero que a falta de palavras demonstre que mundo esse o que estou...
... É fantástico!
E sem lógica, e talvez conclusão, termina esse dia confuso, essa tarde que reservei para escrever o que penso, o que sinto, o que entendo, o que não entendo...
Mas não importa, ninguém vai ler isso mesmo.
É só uma tarde que ganhei ou perdi pensando.
Pensando em você.
Não era para ficar bonito, não era pra ser uma declaração, nem era pra você, mas agora em tudo que eu faço ou estou você também existe...
É só um texto. E não valerá de nada e para nada.
O que vale é o que eu sinto, e o que sinto é amor.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Who can believe you?

Normal e invariavelmente, aquilo que motiva você a lutar é aquilo em que você acredita.
Mas onde fica nossa capacidade de CRER?
Ao menos dentro de mim, dentro dos pesadelos mais reais, a desistência tem sido mais ativa do que a "vontade".
  E toda impossibilidade é maior.
  E toda fuga deixa uma cicatriz.
  E todo momento nostálgico é um labirinto; de mágoas e revoltas.
E, imposto a necessidade que a sociedade tem de sorrir, todo ódio é ignorado, e minhas lágrimas são sua alimentação.
  E o que existe não é o real.
  O óbvio é a beira da loucura.
E se você deseja a dita verdade; cuidado; porque o imaginário, quando sai do mundo das idéias platônicas, é terrivelmente assustador!
Você não acreditar nas trevas não vai fazer existir apenas luz em seu caminho.
  É como servir à Odin e a Marduk.
  É como a Lua; Mutável.
Eu não entendi muito quando me perguntaram isso, mas agora que já entreguei minha alma esquizofrênica à freneticidade dos fatos, eu lhe pergunto:
 - O que você fará quando tiver as verdades em suas mãos?
Porque eu, aqui estou.
Não as tenho em minhas mãos; não complexas; descobri que ela tem faces.
Se valeu a pena?
Olha, aqui estou.




                                  Para aquele moço que me ajudou quando eu me sacrifiquei pela verdade, Cleiton.

domingo, 26 de junho de 2011

Can I talk to you?

- Os maiores desafios estão dentro de você.
- Enfrente os seus próprios medos, nós o criamos, podemos destruí-los também.
- A escuridão nem sempre é a falta de luz.
- Está muito claro, eu vejo o Sol, mas a qui dentro não tá legal, tenho preferido a Lua.
- Não apague a luz agora, já está escuro demais, apenas vá embora, e por favor me deixe em paz.
- Tem fogo próximo mas o que eu sinto é frio, tá me faltando ar mas o vento causa arrepio.
- Observe a natureza e veja que o tempo a conduz. Agora diga-me pobre viajante, tens pressa? 

Rascunho

Realmente, é bom ver que tem pessoas que querem me ver feliz.
É inútil se eu parar de lutar, e pedir a essas pessoas "que me amam", para lutarem por mim?
Eu sinceramente agradeço a todos esses abraços, só que eles tem me aprisionado, tem me feito dependente.
                          Eu não quero isso.
O que eu queria agora era não estar rodeada de pessoas, sorrisos e abraços, por mais sinceros que fossem.
Eu queria estar só.
Não precisa vocês me olharem preocupados.
Eu queria apenas UM olhar preocupado, e de preferência que esse olhar estivesse próximo, não só com preocupação, mas com um certo carinho...
É um tipo de atenção ímpar a que eu busco.
As pessoas vivem chorando pelos cantos, e eu tenho motivos suficiente para berrar pelas avenidas.
Eu queria poder mudar isso, mas minha incapacidade se aproxima ao ver seu carinho por outra.
E tudo que eu digo não mais se encaixa, na verdade nunca se encaixou. Minhas palavras não tem nexo algum.
Texto sem sentido para ser lido aos gritos tamanha frustração da autora.
Assolo; O querer do não querer; Rascunho; Como um dia perdido na agenda de anotações, a ser lido, ignorado, rasgado e esquecido.
Que apenas serve para alimentar imaginações e angústias do coração temido daquela que tem o sorriso mais bonito e menos sincero.
Aquela que agora, deve estar no baile de máscaras do mundo da aparência...

sábado, 18 de junho de 2011

E eu acabo achando que todas as pessoas terminam suas histórias usando guarda-sol na chuva.